tag:blogger.com,1999:blog-1947208855687183394.post30759539646401272..comments2022-07-12T11:43:17.183-03:00Comments on BioPIBID UFSJ: Modelo reconstrutivista e algumas dificuldades na aprendizagem de ciências.Igorhttp://www.blogger.com/profile/03735442128228765395noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1947208855687183394.post-6673985686460342372010-05-01T11:39:09.214-03:002010-05-01T11:39:09.214-03:00Estamos a cada dia construindo e reconstruindo nos...Estamos a cada dia construindo e reconstruindo nossos conhecimentos... também acho muito importante ter cuidado com as analogias!Rafaella Sávia Monteirohttps://www.blogger.com/profile/04541007852799018334noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1947208855687183394.post-64783549268550906732010-04-19T11:58:03.506-03:002010-04-19T11:58:03.506-03:00Olá, Maísa. Lendo o seu comentário me lembrei de q...Olá, Maísa. Lendo o seu comentário me lembrei de quando entrei na faculdade (de C. Biológicas). Estava (e ainda estou) apaixonado pela ciência. Eu a havia descoberto há pouquíssimo tempo e, desde então, ela passou a preencher uma parcela IMENSA de responsabilidade sobre as coisas que me fazem feliz, sobre o meu tesão de viver. O que eu não percebia com clareza no início do curso, entretanto, era o conjunto altamente pessoal de características que me garantiam esta afinidade.<br /><br />Mas no decorrer do curso, à medida que eu vivenciava as aulas e as leituras, por mais que eu relutasse (e me debatesse muito), percebi que o meu prazer nada tinha a ver com o método científico, ainda que este último fosse essencial, como ferramenta, para me fazer feliz. E é esse o ponto chave da questão: ele é apenas uma ferramenta. Este "apenas" pode soar estranho, mas somente por causa da importância direta que ele possui na sociedade contemporânea.<br /><br />A ciência (com letra minúscula) pode até estar inserida permanentemente naqueles assuntos e atividades que nos alimentam; o próprio método, tecnicamente, pode ser o alvo direto das atenções e dedicação de alguns; mas os motivos (anteriores, primários, inconscientes até) que nos levam a gostar disso ou daquilo não residem dentro da ciência; não há uma lógica não-humana, não-emocional, não-irracional que defina nossas afeições, do ponto de vista subjetivo.<br /><br />Já a Ciência (agora com letra maiúscula), aquela institucionalizada, confortadora, prometedora de grandes feitos, praticamente o messias da sociedade moderna, esta sim pode residir (e, de fato, residiu e ainda reside) como um prisma, como um conjunto de valores a serem alcançados e cultivados. E foi sob esta óptica que a escola, como a conhecemos, foi estruturada.<br /><br />O problema é que, tal como acontece com qualquer outro conjunto de valores, a Ciência é passível de se ver diluída na dinâmica cultural humana. Dinâmica esta que vem ultimamente, na verdade, fragmentando este conjunto de valores. Ou seja, a Ciência não é mais (se é que realmente o foi, algum dia, considerando-se toda a diversidade humana, incluindo-se todas as "classes") um conjunto de valores universalmente aceito.<br /><br />Sejam quais forem os motivos (minha especulação favorita gira em volta da expansão dos transportes e, mais recentemente, da comunicação à distância, sempre em prol inicial da economia) os valores e esperanças das pessoas têm-se afastado gradualmente de um centro comum (como as religiões, os governos e a Ciência) e ido em direção de sua própria individualidade.<br /><br />A aplicabilidade da arte, à qual você se referiu, reside neste espaço individual, onde cada um define a sua própria. O que você chamou de "coisas conceituais" é tudo aquilo que é compartilhado dentro de valores coletivos - por isso a busca coletiva por sua aplicabilidade - mas que, mesmo assim, residem também na subjetividade de cada um.<br /><br />Cada pessoa, cada aluno, portanto, é um universo onde estes valores se encontram e se misturam, num infinito imprevisível de combinações e resultados possíveis. A sua pergunta final, então, não é o problema - é a solução, no caso do ensino. Esta é a pergunta que temos que ter em mente o tempo todo, pois a resposta será diferente para cada pessoa com a qual nos relacionamos.Érico M. Polohttps://www.blogger.com/profile/13652046647822946661noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1947208855687183394.post-32950156332029872212010-04-16T10:32:19.518-03:002010-04-16T10:32:19.518-03:00Engraçado como as coisas são, para mim por mais di...Engraçado como as coisas são, para mim por mais dificies que fossem os nomes, eles sempre tiveram uma lógica. Fica fácil entender essa colocação quando estuda-se literatura, esta sim nunca fez sentido para mim. O que nos leva a perceber uma ou outra interpretação do assunto? A ciência é logica e papavel, e isso a torna relativamente mais fácil so que enteder as ansias, vontades e sentimentos humanos. Desta forma, como que os conteúdos científicos parecem ser tão difíceis e os sentimento humanos parecem tão fáceis.<br /><br />Ainda neste mesmo exemplo, porque procurar sempre uma aplicabilidade para coisas conceituais e para as artes não. <br /><br />Sei que viajei um pouco, mas foi por causa dessa frase do texto: " A ênfase do conteúdo ministrado recair sobre si mesmo como de importância científica, distanciado-o da realidade do aluno, excluindo suas perspectivas, suas concepções, interesses, necessidades,...".<br /><br />Me pergunto, porque a ciência não pode ser maavilhosa por si mesma. Porque ela tem que atender às necessidades daquela pessoa, sendo que nem ela mesma sabe do que necessita. Sendo que ela não possui argumento para justificar a sua rotina. Porque criticar algo que é tão maravilhoso e importante para "as necessidades" dessas pessoas?<br /><br />Assim, ainda me pergunto, para quem e para quê ensinamos?Maísa Santoshttps://www.blogger.com/profile/16070234467701778361noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1947208855687183394.post-85876724499518992172010-04-12T14:18:41.155-03:002010-04-12T14:18:41.155-03:00A importância do universo de conhecimentos e inter...A importância do universo de conhecimentos e interesses do aluno e a constante vigilância quanto à eficácia dos métodos utilizados nas aulas são provavelmente as duas preocupações mais básicas de todos aqueles envolvidos com a Educação, em todos os níveis.Érico M. Polohttps://www.blogger.com/profile/13652046647822946661noreply@blogger.com