sexta-feira, 20 de novembro de 2009

BioPibid participa de curso de Edição e Produção de Vídeos


Nos dias 07 e 14 de novembro os universitários, alunos,professores e supervisores do BioPibid participaram de um curso sobre edição e produção de vídeos.


O curso foi iniciado com uma parte teórica, sobre técnicas de filmagem, iluminação e enquadramento. Na parte prática ocorreram filmagens, e logo após foi apresentado o software utilizado para edição.


O BioPibid conta com uma Ilha de Edição junto ao laboratório de Ensino de Biologia, assim a edição será realizada pelos alunos do Projeto.


Um dos principais objetivos do curso é a produção e divulgação de documentrários e trabalhos realizados pelo BioPibid.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oficinas PÁ CIÊNCIA com foco no Método Científico


O Grupo de trabalho do BioPibid realizou Oficina PÁ Ciência com foco no desenvolvimento da capacidade investigativa e analítica dos alunos participantes.


No primeiro momento doi exibido filme com foco na investigação, logo no segundo momento foi debatido o lado científico da investificação e sua relação com o método científico, ferramenta básica para o desenvolvimento das ciências.


O objetivo principal da Oficina foi a introdução da relação da metodologia científica aplicada a diversas áreas, desde as ciências ao entretenimento.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

BioPibid realiza Oficina com alunos da Escola Gov. Milton Campos


Dando continuidade as Oficinas "Pá Ciência" o Projeto BioPibid realizou atividades na Escola Governador Milton Campos (Polivalente). A atividade contou com a presença de alunos do 1º Ano do Ensino Médio da Escola. Os universitários do BioPibid em conjunto com a Prof. Cássia desenvolvaram atividades de auto-conhecimento entre alunos da escola e universários.

Apresentamos as pespectivas das próximas atividades e alguns recursos que o Projeto pretende uitlizar como auxílio didático: Blog e Softwares de auxílio a educação, dentre outros.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

BioPibid participa de Evento sobre profissões na UFSJ


No dia 30 de setembro de 2009 a Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ promoveu o Evento Ciências Nossa de Cada Dia.
Com a participação de diversos alunos da rede pública e privada de São João Del Rei , que tiveram a oportunidade de conhecer as instalações da Universidade e saber um pouco mais sobre os cursos de Ciências Biológicas, Física e Química da Instituição.
Dessa forma o Evento atua como orientação profissional ao despertar o interesse dos alunos pelas ciências naturais. Os alunos tiveram a oportunidade de participarem de diversas Oficinas.
O Projeto BioPibid esteve presente, com participação ativa na "Formação do Prof. Biólogo", apresentando aos alunos a área de atuação docente, bem como ferramentas de auxílio a educação: artes plásticas, educação ambiental e tecnologia da informação.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ciência nossa de cada dia


Escolher a profissão futura nem sempre é uma decisão fácil. Porém, com orientação, essa escolha torna-se mais consciente.

Pensando nisso, os professores dos cursos de Ciências Biológicas, de Física e de Química, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), convidam você, estudante do Ensino Médio, para participar de um evento no Departamento de Ciências Naturais (DCNAT).

A programação inclui visita às dependências do DCNAT e atividades nos laboratórios dos cursos. Você terá contato com algumas das mais recentes pesquisas nas áreas das Ciências Naturais, realizadas pelos professores pesquisadores da UFSJ.

Esta é a oportunidade para observar, participar, tirar suas dúvidas e obter informações sobre as profissões que podem ser exercidas pelos diplomados em Ciências Biológicas, Física e Química, nas habilitações de Licenciatura e Bacharelado.

Horários:

· Estudantes dos turnos vespertino e noturno: 8:30h às 12:00h;
· Estudantes dos turnos matinal e noturno: 14:00h às 17:30h.

Contamos com sua participação. Será um prazer recebê-lo!

Contato: (32) 3379-2473 – Coordenadorias dos Cursos.
e-mail: cienciadiaadia@hotmail.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Oficinas PÁ CIÊNCIA



Como forma de auxiliar o ensino do professor na sala de aula e despertar o interesse dos alunos pela Ciência,o BioPibid - UFSJ está desenvolvendo metodologias de ensino aplicadas em forma de Oficinas. Como primeiro passo criamos nossa Identidade Visual.

Os principais objetivos das Oficinas "PÁ Ciência" são:

- motivar os alunos a buscar e a refletir sobre o conhecimento formal e informal, seja na escola ou na vida pessoal;

- motivar os alunos a repensarem como acontece o "fazer ciência", desmistificando a ideia de que esta é restrita a cientistas de laboratórios e somente professores podem repassá-la

- divulgar a Ciência como meio de interpretação do mundo e interação com ele;

- prover um melhor aproveitamento das aulas "oficiais" de biologia por meio de conhecimentos articulados com outras disciplinas e com o cotidiano dos alunos;

- Alterar a visão em que o conhecimento se encontra apenas no e com o professor e/ou cientista ou fora do alcance ou realidade deles;

- Desenvolver metodologias que facilitem a assimilação de conteudos complexos e trabalhos envolvendo aluno-escola e aluno-sociedade;

- Levar o aluno a desenvolver um pensamento crítico em relação as coisas de seu cotidiano;

- Ajudar na melhoria da aprendizagem dentro de sala de aula.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

UFSJ realiza seu III Fórum das Licenciaturas


Nos próximos dias 15, 16 e 17 de setembro, a Universidade Federal de São João del-Rei realiza no Anfiteatro do campus Dom Bosco, seu terceiro Fórum das Licenciaturas. Este é um momento de encontro entre os professores que atuam nas licenciaturas da UFSJ promovendo o debate entre os representantes das licenciaturas e comunidade externa sobre a formação de educadores para a educação básica. O evento possui neste ano o tema Vozes da Educação Básica e tem, na coordenação geral, o professor Paulo Cezar Pinheiro (DCNAT).
O Fórum foi idealizado em 2006 pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, que se voltou para a discussão conjunta das opções e trajetórias construídas pelos sujeitos e grupos responsáveis pelas diferentes licenciaturas da Universidade. No III Fórum, o centro das atenções ficará nos relatos dos professores e gestores sobre suas experiências na Educação Pública.
Já na primeira edição, foi criado o Fórum Permanente, que é constituído por representantes das licenciaturas da UFSJ, nomeados em Portaria, com mandatos de dois anos. Os integrantes têm o objetivo de organizar as novas edições desse evento e representar a instituição em encontros dessa natureza, mantendo um espaço de informações, trocas de experiências, debates e banco de textos na forma de uma página eletrônica.
Segundo o professor Marcelo Pereira de Andrade, presidente do Fórum, “os maiores ganhos do evento são o fortalecimento das licenciaturas na instituição, bem como a possibilidade do debate e da troca de experiências entre todos os envolvidos”. Marcelo completa dizendo que entre as dificuldades de evolução do processo, está a falta de envolvimento de parte dos professores ligados à formação de docentes, dos alunos e da comunidade externa, que por diferentes razões, não participam das discussões.”
Podem participar do Fórum professores e gestores da rede pública de Educação, alunos das licenciaturas e todos aqueles que têm interesses ligados à formação de professores. Não é preciso fazer inscrição e a participação é franca.

Confira a programação completa:
15/09 – Tarde

14h – Abertura: professores Marcelo Pereira de Andrade (presidente do Fórum Permanente das Licenciaturas da UFSJ), Paulo César Pinheiro (coordenador do evento) e Murilo Cruz Leal (pró-reitor de Ensino de Graduação da UFSJ)
14h30 - Abrangência e perfil da Secretaria Municipal de Educação (SME) - pelas professoras Maria do Rosário Resende e Mariluce do Carmo Leão Santos (Representantes da SME/SJDR)
15h30 – Intervalo
15h50 - Escolas públicas municipais: situação atual, principais problemas, perspectivas e interações com a universidade – pelos professores Celso Sérvulo Reis Gomes (diretor da Escola Municipal Pio XII); Marlene de Fátima Silva (diretora da Escola Municipal Celso Raimundo)
17h - Encerramento dos trabalhos da tarde.
15/09 – Noite
19h15 - Ensino e a aprendizagem em sala de aula – proposta de debate - professora Patrícia Teixeira de Almeida
20h30 – Intervalo
20h50 – Relatos da situação do ensino e a aprendizagem nas escolas municipais – pela professora Patrícia Teixeira de Almeida
16/09 – Tarde
14h - Abrangência e perfil da SRE, principais projetos, expectativas em relação às interações com a universidade
15h - Sessão de perguntas e respostas.
15h30 – Intervalo
15h50 - As Escolas Públicas Estaduais, na visão dos diretores – pela professora Débora de Resende Lara (Escola Estadual Governador Milton Campos) e pelo professor Arnaldo Lourenço Jaques (Escola Estadual Doutor Garcia de Lima)
17h - Encerramento dos trabalhos da tarde.
16/09 – Noite
19h15 - A realidade do ensino médio - por professores da rede estadual
20h30 – Intervalo
20h50 - Debate e encerramento dos trabalhos
17/09 – Tarde
14h - O Desenvolvimento do Programa de Bolsas de Incentivo à Docência na UFSJ (PIBID) – pelo professor Marcelo Pereira de Andrade
14h30 – Os Desafios e as perspectivas na formação de professores -pelo professor Murilo Cruz Leal
15h30 – Intervalo
15h50 – Relatos Interativos de Experiências – pelos professores, coordenadores, supervisores e acadêmicos / bolsistas participantes do Fórum
17 h – Encerramento e avaliação do III Fórum das Licenciaturas da UFSJ.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Objetivos do Milênio: Abertas as inscrições para o Prêmio ODM Brasil



As inscrições para a 3ª Edição do Prêmio ODM Brasil estão abertas até o dia 2/10. O prêmio foi criado para incentivar ações, programas e projetos desenvolvidos por prefeituras, empresas e organizações da sociedade que contribuem para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O prêmio é promovido pelo governo federal e coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade. A exemplo das demais edições, os projetos inscritos serão avaliados e selecionados por especialistas. Ao final do processo, as melhores iniciativas serão escolhidas e premiadas. As regras e a inscrição para o Prêmio podem ser feitas no sítio e pelos correios,aos cuidados da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, em Brasília, Distrito Federal, no endereço: SAIS – Área 02 – A CEP: 70610-900.O Prêmio foi lançado em 2004 e, desde então, foram realizadas duas edições: em 2005 com 920 projetos inscritos e 27 premiados; e em 2008, quando 1062 projetos foram inscritos e 20 premiados. O Prêmio ODM Brasil tem coordenação técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e parceria do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobrás.Objetivos do milênio - Os objetivos do milênio foram definidos durante reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova Iorque em 2000, quando líderes de 189 nações oficializaram um pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo até 2015. São oito iniciativas: erradicar a extrema pobreza e a fome; educação básica de qualidade para todos; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer parcerias para o desenvolvimento.Seminários - Para divulgar a 3ª Edição do Prêmio ODM Brasil estão acontecendo, até o mês de setembro, nos 27 estados e Distrito Federal, seminários regionais com o objetivo de sensibilizar prefeituras, empresas e organizações sociais a implementarem ações que contribuam para o alcance dos oito Objetivos do Desenvolvimento do Milênio.Mais informações, podem ser encontradas na Assessoria de Comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República Telefone: (061)3411-1407 ou www.planalto.gov.br/secgeral


Fonte: Assessoria de Comunicação Social - MEC

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aberto prazo para mudança nos catálogos de educação profissional


Está aberto até 30 de setembro o período de apresentação de sugestões ou alterações nos catálogos de cursos de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação (MEC). Tanto o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, como o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, passam por revisões anuais, em agosto e setembro, como determina a legislação.Participam da atualização, nesse período, educadores, estudantes, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, órgãos e entes públicos, além das instituições que oferecem os cursos. De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a participação da comunidade acadêmica é fundamental para a constante atualização das publicações. “Os catálogos, além de disciplinar, organizar e atualizar os cursos, são excelentes guias para estudantes, instituições de ensino e entidades de classe”, destaca.Os interessados em oferecer sugestões de inclusão, exclusão ou alteração devem enviá-las ao Ministério da Educação — Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo II, primeiro andar, sala 107. CEP 70047-900, Brasília, DF. Mais informações pelo telefone (61) 2104 9108.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Prova Brasil em detalhes


De 19 a 30 de outubro, os mais de 6 milhões de estudantes de 4ª e 8ª séries (5º e 9º anos) do Ensino Fundamental farão a Prova Brasil, principal avaliação do rendimento das escolas públicas do país. Parte integrante do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a prova - que checa as habilidades essenciais em Língua Portuguesa e Matemática - é considerada pelos especialistas um instrumento essencial para o avanço da qualidade do ensino. Apesar disso, a maioria dos professores a vê como uma caixa-preta: afinal, o que ela avalia e como trabalhar essas competências em sala de aula?
A dúvida é o resultado da estratégia usada até agora pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC) de não divulgar todas as questões. Os educadores tinham acesso apenas à descrição de habilidades e competências avaliadas, mas não sabiam como eram abordadas. A razão é a metodologia usada: a Teoria da Resposta ao Item (TRI), que exige a repetição de perguntas para que haja uma série de comparação. As que têm de ser repetidas continuarão restritas. As demais serão divulgadas.

Prova Brasil é baseada nos currículos propostos por redes estaduais e municipais, já que no país não há um currículo nacional. Uma comissão do MEC examinou o material, identificando pontos convergentes - o que deu origem a uma matriz de referência (entregue a todas as escolas pelo MEC em abril), que não elenca conteúdos, mas competências e habilidades. Essas capacidades são apresentadas na prova por meio de descritores, que, como o nome indica, descrevem o que a garotada precisa dominar (veja os de Língua Portuguesa). "Essas habilidades são o mínimo que os alunos precisam saber. Sem isso, não podem ser considerados aptos nas duas disciplinas", ressalta Maria Inês Pestana, diretora de estatística da Educação Básica do Inep e responsável pela Prova Brasil. Para fazer valer os objetivos da avaliação, o Inep, a Fundação Victor Civita e o Todos pela Educação - com o apoio do Itaú BBA - passaram uma revista nas questões dos últimos anos. "O trabalho desmistifica o exame e aponta como desenvolver nas crianças as habilidades básicas", explica Gisele Gama, da Abaquar Consultores, a coordenadora do estudo. Focado na prova da 4ª série (5º ano), ele será divulgado em junho, assim como os modelos de questões. NOVA ESCOLA teve acesso ao documento em primeira mão e foi além. Preparou um material exclusivo que diminuirá sensivelmente o mistério que envolve a avaliação. Você verá a análise didática de questões da prova de Língua Portuguesa (que foca a leitura). A amostra é representativa por esclarecer um ponto crucial: como as habilidades indicadas pelos descritores são avaliadas em relação a diversos gêneros e a textos de níveis de complexidade diferentes. Para efetivamente ajudar você, mostramos como ensinar as habilidades que os alunos devem dominar. No próximo mês, uma nova reportagem irá abordar a prova de Matemática.


Fonte: NOVA ESCOLA Edição 222 Maio 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

TICs, tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?
Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?
Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.
Da soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.
As dúvidas sobre o melhor jeito de usar as tecnologias são respondidas nas próximas páginas. Existem recomendações gerais para utilizar os recursos em sala (veja os quadros com dicas ao longo da reportagem). Mas os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área. Com o auxílio de 17 especialistas, construímos um painel com todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Juntos, teoria, cinco casos reais e oito planos de aula (três na revista e cinco no site) ajudam a mostrar quando - e como - computadores, internet, celulares e companhia são fundamentais para aprender mais e melhor.

Nove dicas para usar bem a tecnologia:
1. O INÍCIO: Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.
2. O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.
3. O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.
4. O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.
5. A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.
6. O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.
7. A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.
8. A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.
9. A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.
Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Plano de Trabalho do Subprojeto de Biologia - UFSJ

O distanciamento entre as instituições de formação de professores e os sistemas de ensino da Educação Básica foi denunciado no Parecer do CNE/CP No. 009/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Desde então, nos mais diversos espaços ligados às licenciaturas, são evidentes esforços de aproximação e interação com a Educação Básica como condição para o aprimoramento da formação de professores. A Educação Básica é o principal campo de inserção de nossos licenciados no mundo do trabalho em educação. Por isso, formá-los, na universidade, interagindo constantemente com este mundo, é imprescindível para que se tornem profissionais conscientes dos problemas, necessidades e potencialidades do campo em vão atuar. Temos na UFSJ trabalhado em diversos programas de ensino, pesquisa e extensão que visam a interação da licenciatura com a educação básica, dando destaque ao Programa PRODOCÊNCIA que desde 2006 tem proporcionado campo de ação e reflexão sobre o ensino de ciências biológicas e esses esforços têm contribuído para a melhora da qualidade tanto da formação de nossos alunos quanto da educação na escola básica. O presente projeto participa portanto de um processo de fortalecimento de ações com a preocupação constante de melhoria da educação no país, através da especialização de nossos licenciandos para atuarem na rede pública de ensino básico. Pretendemos de forma integrada discutir pressupostos curriculares e iniciativas metodológicas inovadoras para o ensino de biologia, envolvendo aspectos conceituais e de linguagem, adequação epistemológica e mediática, articulação de conceitos e de disciplinas e entre estes e a realidade vivida.

A experiência como docente responsável pelas disciplinas de Prática de Ensino de Biologia e como Supervisora do Estágio Supervisionado Curricular do curso de Ciências Biológicas e os diversos encontros com a escola básica que essas funções têm proporcionado, apontam para dois pontos críticos do ensino de biologia no ensino médio que darão suporte o plano de ação aqui colocado. O primeiro é a necessidade de superação do modelo fragmentado do conhecimento biológico, apoiado na memorização simples de estruturas e processos, com forte ênfase descritiva. “A Biologia descritiva obteve grandes progressos nos séc. XVII até o final do séc. XVIII, quando a ênfase das pesquisas era o estudo das diferenças existentes entre os seres vivos. Embora ainda haja necessidade dessa tarefa na pesquisa biológica atual, ela é de interesse circunscrito das atividades de especialistas. No entanto, o ensino de Biologia, ainda hoje, incorpora níveis de detalhamento e perde o foco do entendimento dos processos básicos, que alicerçam a maioria das explicações dos fenômenos biológicos e as vivências práticas desse conhecimento.” (Martins, Toledo, dos Santos, & Braga, 2008). Essa estrutura de ensino tem desconectado o conhecimento biológico do contexto e do interesse dos alunos, impossibilitando que se atinjam os principais objetivos do aprendizado que são a superação de problemas cotidianos e a compreensão da própria vida. “As diretrizes estabelecidas nos PCN/99 e PCN+/02 orientam para a produção de um conhecimento interdisciplinar e contextualizado. Sugerem estratégias diversificadas que mobilizam menos a memória e mais o raciocínio, centrado nas interações estudante-professor e estudante-estudante na construção de conhecimentos coletivos. Há de se considerar o interesse dos estudantes pelos temas e a problematização de situações para o desenvolvimento dos conteúdos. A contextualização é um recurso importante para retirar o aluno da condição de espectador passivo, permitindo uma aprendizagem significativa.” (Martins, Toledo, dos Santos, & Braga, 2008). Assim, a Proposta Curricular de Biologia do Estado de Minas Gerais, CBC Bio, fundamenta-se em algumas proposições dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN+, propõe uma integração dos conhecimentos biológicos em eixos (energia e biodiversidade) e temas fundamentais (teia da vida, história da vida na Terra, corpo humano e saúde, linguagens da vida) e busca assim superar a visão fragmentada das ciências biológicas.

Mas o CBC Bio, embora entendido como um avanço para o ensino de biologia e tenha sido implantada de forma gradativa e participativa, tem criado certa ansiedade no professorado e nos licenciandos, pois apresenta fortes mudanças de organização do conteúdo. Por isso, o presente projeto pretende trabalhar com da proposta curricular do CBC e utilizar o material de apoio disponibilizado pelo Centro de Referência Virtual do Professor, disponível no sitio eletrônico http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv . Assim, pretendemos dar apoio ao esforço da rede pública estadual em atender as propostas curriculares atuais e melhorar a qualidade da educação de nível médio do estado.

Outro aspecto crítico do ensino de biologia que destaco para o presente projeto é a necessidade de formação de professores aptos a atuarem como agente das inovações. “Um novo momento da realidade escolar apresenta-se na atualidade, em que o eixo de veiculação dos conhecimentos a serem trabalhados na escola não se dá exclusivamente nesse espaço social. (...) É em meio à essa multiplicidade de informações que o professor deve estar presente como agente de inovações em um novo sentido. Seu papel neste momento não será enunciar a informação, mas orientar, promover a discussão, estimular a reflexão critica diante dos dados recolhidos nas amplas e variadas fontes (Kenski, 2005).

Como já descrito acima, a Licenciatura em Ciências Biológicas da UFSJ tem desenvolvido projetos de ensino (PRODOCÊNCIA, Disciplinas de Prática de Ensino e Estágios Supervisionados), pesquisa (Grupo de Pesquisa “Conhecimento Cientifico, Arte e Saberes Populares” CNPq) e extensão (PROEXT, PROEXT Cultura) onde temos analisado, elaborado e aplicado diversos materiais multimeios e metodologias multimedia para o ensino de biologia, especialmente voltado à educação para a saúde e para a biodiversidade. Pretendemos então no presente projeto utilizar tais recursos inovadores no ensino médio de forma a instrumentalizar o aluno para o aprendizado das ciências biológicas, o professor da rede de educação básica em contato com essas diferentes mídias de forma a trazê-lo para esse contexto e além disso, colocar nossos licenciandos desde cedo em contato com a prática de ensino onde o professor atua como agente de inovações. Para tanto, pretendemos atuar com alunos do curso de licenciatura em ciências biológicas em três escolas públicas do ensino médio em São João Del Rei para desenvolver e analisar atividades inovadoras metodologicamente com base no CBC Bio. Essas ações serão complementadas, ampliadas e avaliadas através de um portal interativo, disponível pela internet que divulgará as atividades e materiais desenvolvidos junto ao programa PIBID.

quarta-feira, 18 de março de 2009

PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

Objetivos do PIBID


a) incentivar a formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio;

b) valorizar o magistério, incentivando os estudantes que optam pela carreira docente;
c) promover a melhoria da qualidade da educação básica;

d) promover a articulação integrada da educação superior do sistema federal com a educação básica do sistema público, em proveito de uma sólida formação docente inicial;

e) elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciaturas das instituições federais de educação superior;

f) estimular a integração da educação superior com a educação básica no ensino fundamental e médio, de modo a estabelecer projetos de cooperação que elevem a qualidade do ensino nas escolas da rede pública;

g) fomentar experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador, que utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação, e que se orientem para a superação de problemas identificados no processo ensino-aprendizagem;

h) valorizar o espaço da escola pública como campo de experiência para a construção do conhecimento na formação de professores para a educação básica;

i) proporcionar aos futuros professores participação em ações, experiências metodológicas e práticas docentes inovadoras, articuladas com a realidade local da escola.