O presente artigo retrata a investigação de comunidades de pequenos mamíferos em campos rupestres do Distrito Federal (DF).
O estudo foi realizado em duas áreas do Distrito Federal (DF):
* Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, localizada na região centro sul, onde foram realizados levantamentos em dois sítios na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília e um no Jardim Botânico de Brasília.
* Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, localizada na região noroeste, onde foram realizados levantamentos em dois sítios da Fazenda Chapada Imperial e dois na área de Mumunhas.
Foram registrados em total de 157 indivíduos com 320 capturas. Oito espécies de pequenos mamíferos foram registradas, todas roedores das quais duas ocorreram em todos os sítios (Calomys tener e Cerradomys scott).
Das oito espécies de pequenos mamíferos registrados nos sete sítios de campo rupestre no Distrito Federal, sete já haviam sido registradas anteriormente em outras áreas de campos rupestres.
As espécies mais abundantes registradas nesse estudo foram Calomys tener que tem a ampla ocorrência no Cerrado, sendo registrada desde aberturas de campo sujo até cerradão.
A espécie Cerradomys scott, foi observada desde áreas de campo limpo até cerradão. Outras espécies tiveram uma ocorrência restrita a uma das Áreas de Proteção Ambiental:
Calomys tocantinsi e Thrichomys apereoides – Sítio Mumunha 2 na APA Cafuringa.
Thalpomys lasiotis e Oligoryzomys fornesis – Área deproteção Ambiental do Gama e Cabeça de Veado.
As maiores diferenças observadas entre as comunidades de pequenos mamíferos do campo rupestre no Distrito Federal, estavam associadas com diferenças na posição geográfica dos sítios e na estrutura do habitat. Os resultados sugerem que as comunidades de pequenos mamíferos amostradas pertencem a duas regiões biogeográficas distintas o que pode explicar a diferença faunística encontrada entre a APA de Cafuringa e a APA Gama e Cabeça de Veado.
O estudo das populações de animais pode ajudar a monitorar se a região está ou não sofrendo impacto ambiental, para reconhecer os elementos de nossa fauna, onde e como eles vivem, etc.
Bibliografia:
Variação espacial e influência do habitat na estrutura de comunidades de pequenos mamíferos em áreas de campo rupestre no Distrito Federal. Santos, R. A. L. & Henriques, R.P.B. Revista Biota Neotropica – Vol. 10, nº 1, 2010.
O estudo foi realizado em duas áreas do Distrito Federal (DF):
* Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, localizada na região centro sul, onde foram realizados levantamentos em dois sítios na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília e um no Jardim Botânico de Brasília.
* Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, localizada na região noroeste, onde foram realizados levantamentos em dois sítios da Fazenda Chapada Imperial e dois na área de Mumunhas.
Foram registrados em total de 157 indivíduos com 320 capturas. Oito espécies de pequenos mamíferos foram registradas, todas roedores das quais duas ocorreram em todos os sítios (Calomys tener e Cerradomys scott).
Das oito espécies de pequenos mamíferos registrados nos sete sítios de campo rupestre no Distrito Federal, sete já haviam sido registradas anteriormente em outras áreas de campos rupestres.
As espécies mais abundantes registradas nesse estudo foram Calomys tener que tem a ampla ocorrência no Cerrado, sendo registrada desde aberturas de campo sujo até cerradão.
A espécie Cerradomys scott, foi observada desde áreas de campo limpo até cerradão. Outras espécies tiveram uma ocorrência restrita a uma das Áreas de Proteção Ambiental:
Calomys tocantinsi e Thrichomys apereoides – Sítio Mumunha 2 na APA Cafuringa.
Thalpomys lasiotis e Oligoryzomys fornesis – Área deproteção Ambiental do Gama e Cabeça de Veado.
As maiores diferenças observadas entre as comunidades de pequenos mamíferos do campo rupestre no Distrito Federal, estavam associadas com diferenças na posição geográfica dos sítios e na estrutura do habitat. Os resultados sugerem que as comunidades de pequenos mamíferos amostradas pertencem a duas regiões biogeográficas distintas o que pode explicar a diferença faunística encontrada entre a APA de Cafuringa e a APA Gama e Cabeça de Veado.
O estudo das populações de animais pode ajudar a monitorar se a região está ou não sofrendo impacto ambiental, para reconhecer os elementos de nossa fauna, onde e como eles vivem, etc.
Bibliografia:
Variação espacial e influência do habitat na estrutura de comunidades de pequenos mamíferos em áreas de campo rupestre no Distrito Federal. Santos, R. A. L. & Henriques, R.P.B. Revista Biota Neotropica – Vol. 10, nº 1, 2010.
Reconhecer aqueles que dividem espaço conosco, que con-vivem nessa diversidade chamada Terra é além de tudo um prazer enorme!
ResponderExcluirÉ importante ver que as publicações científicas podem auxiliar, ou forçar, á reservas de proteção ambiental. A nossa fauna e flora estão precisando, principalmente as que não contam com grandes mamíferis ou "animais bandeira" para a sua proteção.
ResponderExcluirParabéns Cássia.
O artigo é muito interessante! É nossa obrigação conhecer a Biodiversidade e protegê-la! Cássia, muito legal a forma que vc organizou o texto, ficou bem claro!
ResponderExcluirAcho muito importante saber da biodiversidade que existe em cada parte de brasilzão. Pois em cada lugar que formos, saberemos que tipos de espécies iremos encontrar. Também como podemos ajudar na sua preservação que é de extrema importância.
ResponderExcluirO Brasil é muito rico em biodiversidade, realmente, galera! E a implementação de U.C.s (unidades de conservação, APas, Parques Nacionais, RPPNs) são de importância fundamental para a preservação dessa nossa riqueza. Estou torcendo aqui pelo reconhecimento federal da Serra de São José, mas infelizmente ainda existe um... um... uma coisa chamada política que é lotada de cabeças ignorantes tomando decisões. Uma das áreas citadas nesse artigo, por exemplo, a chamada região noroeste de Brasília, está com um loteamento imenso agora embargado pela Justiça. Derrubaram um pedação relevante do cerrado nessa área, mas foi embargado, pois afinal, trata-se de uma Unidade de Conservação. A situação por lá está bem feia. Apesar da comprovada diversidade existente nesse local, onde há a proteção de uma área de cerrado sensu stricto, uma das últimas do Distrito Federal, resolveram fazer esse loteamento para ceder a uma população indígena que vive ali nas redondezas. Não que os índios não mereçam ter moradias, mas tinham que fazer isso justamente numa área de proteção ambiental? (E o governo sempre aparece com umas dessas...). E essa briga já vem rolando há uns anos, sorte que alguns malucos conseguiram barrar esse absurdo!
ResponderExcluirWaldir