Ser professor nos dias atuais é mais do que um desafio é, sobretudo, ser um profissional dedicado à pesquisa, conhecedor das habilidades e competências exigidas para se enserir com competência nos moldes das exigênciasdo século XXI.
Ao professor não cabe mais a noção de só saber ensinar, mas a de compreender que ensinando também se aprende.
Nos dias atuais não há mais como conceber ser professor sem análise minuciosa do saber fazer, saber analisar, associar idéias em diferentes áreas do conhecimento ou ainda pesquisar a si mesmo, ser autocrítico.
Na verdade, falar em produção de conhecimento pelo professor no Brasil ainda é tabu. Em primeiro lugar porque as condições concretas de trabalho docente tornam-se extremamente impraticáveis as possibilidades de a pesquisa vir, a curto ou a médio prazo, a ser inserida no perfil profissional dos professores de ensino fundamental e médio.
Nas condições atuais pesquisar é um fardo praticamente impossível de se carregar.
No Brasil o movimento de aproximação entre trabalho docente e pesquisa adquiriu voz de várias maneiras:
A prática da pesquisa pelo professor de Educação Básica no Brasil é cercada de dificuldades ressaltando-se dois problemas diferentes apesar de relacionados.
A ausência da referência à relação implícita do professor com os vários tipos de conhecimentos ( científicos, metodológicos, curricular e organizacional) torna muito mais precária qualquer análise da prática escolar.
Atualmente com a interação entre alguns professores de Escolas Públicas e alunos da Universidade através do PIBIDI, existe a possibilidade de uma observação e crítica da prática do professor, possibilitando uma possível transformação educacional.
Referências bibliográficas:
Ciências e Educação, vol.15, nº3, p.476, 2009.
Ao professor não cabe mais a noção de só saber ensinar, mas a de compreender que ensinando também se aprende.
Nos dias atuais não há mais como conceber ser professor sem análise minuciosa do saber fazer, saber analisar, associar idéias em diferentes áreas do conhecimento ou ainda pesquisar a si mesmo, ser autocrítico.
Na verdade, falar em produção de conhecimento pelo professor no Brasil ainda é tabu. Em primeiro lugar porque as condições concretas de trabalho docente tornam-se extremamente impraticáveis as possibilidades de a pesquisa vir, a curto ou a médio prazo, a ser inserida no perfil profissional dos professores de ensino fundamental e médio.
Nas condições atuais pesquisar é um fardo praticamente impossível de se carregar.
No Brasil o movimento de aproximação entre trabalho docente e pesquisa adquiriu voz de várias maneiras:
- a consideração da pesquisa como princípio científico e educativo.
- a combinação de pesquisa e prática no trabalho e formação de professores.
- a discussão do papel didático que pode ter a pesquisa na articulação entre saber e prática docente.
- a ênfase na importância da pesquisa como instrumento de reflexão coletiva sobre a prática.
A prática da pesquisa pelo professor de Educação Básica no Brasil é cercada de dificuldades ressaltando-se dois problemas diferentes apesar de relacionados.
- deslocar o foco da reflexão do sucesso de suas iniciativas para um entendimento mais geral das condições de possibilidade de sua docência.
- conseguir manter esse novo olhar nas condições desfavoráveis do ensino público brasileiro.
A ausência da referência à relação implícita do professor com os vários tipos de conhecimentos ( científicos, metodológicos, curricular e organizacional) torna muito mais precária qualquer análise da prática escolar.
Atualmente com a interação entre alguns professores de Escolas Públicas e alunos da Universidade através do PIBIDI, existe a possibilidade de uma observação e crítica da prática do professor, possibilitando uma possível transformação educacional.
Referências bibliográficas:
Ciências e Educação, vol.15, nº3, p.476, 2009.
Muito legal o texto, e mais legal ainda a sua opiniao. Como diz a Priscila, podemos ser cientistas na sala de aula!!!
ResponderExcluirLegal Cássia. Eu realmente acho que os professores deveriam (dentro do tempo possível), desenvolver atividades que irão fazê-lo refletir sobre o seu trabalho dentro de sala de aula, e ainda mais, sobre o modo como a educação deve ir se adequando para conseguir enfrentar a maioria dos desafios propostos por cada nova geração de alunos. Isso, além de auxiliar na melhora da educação de um ponto de vista geral, também auxilia o professor e o alimenta de novas fontes de conhecimento e busca do conhecimento, além de que, de alguma forma, aquele professor poderá se sentir incentivado para trabalhar na sala de aula, mesmo que no início ele seja mais um obsevador.
ResponderExcluirMuito bom!!!
ResponderExcluirmas,apesar de toda a dificuldade em ser Professor Pesquisador, este sujeito pode ser imprescindível na melhoria do ensino, pelo fato de poder ser ele possuidor de uma perspectiva mais sensível por lidar com a prática no seu dia a dia.
Muito legal. Para o professor a sala de aula, assim como o ambiente de qualquer outra profissão, requer que cada ação seja seguida por reflexão para orientar uma nova ação. Diferentemente do que pode acontecer a muitas outras profissões, no entanto, nas salas de aula nunca se chegará a um ponto onde praticamente toda a reflexão possível já ocorreu e o restante do trabalho poderá ser feito predominantemente por meio de ações impensadas. Os alunos - as pessoas - mudam, e mesmo quando não são outros indivíduos; eles mudam a cada dia, a cada atividade diferente, a cada tipo diferente de conteúdo; são seres dinâmicos e multidimensionais. Se estas características não forem levadas em consideração pelo professor e incorporadas à sua metodologia de trabalho, as ferramentas de que os alunos precisam para construir um desenvolvimento pessoal significativo estarão inacessíveis.
ResponderExcluirMas, como foi falado no texto, as dificuldades para uma experiência investigativa da profissão são imensas, a começar pela própria preparação do professor. O que foi colocado sobre a pós-graduação é realmente muito necessário, no sentido de que o professor não está sozinho na observação do seu trabalho e na produção de teorias do ensino que possam auxiliá-lo, e este apoio conceitual é imprescindível numa cultura fluida como a nossa. No entanto, me pergunto se a própria postura reflexiva em si não seria um princípio básico a ser desenvolvido dentro da própria graduação. Será que os cursos de licenciatura acompanharam as últimas revoluções culturais, e veremos recém-graduados preparados neste sentido, a partir de agora, ou será que estes cursos ainda estão deixando a desejar? E, neste último caso, em quê?
Boa tarde Turma!
ResponderExcluirQuanto a esse assunto do professor pesquisador, creio que já observei algumas situações:
1- O professor que é um cientista, um pesquisador, conhecedor de seus alunos e que tem uma ávida busca por novos métodos, sem entretanto explicitar isso. É um professor que sim, está pesquisando, mas muitas vezes por métodos próprios.
2 - O professor que se acomoda numa segura zona de conforto, geralmente mais velhos. Aqueles que em plena era da informática, usam e não abrem mão das fichinhas manchadas pelo tempo. E moralmente manchadas pela desatualização de conteúdo. O método desse tipo de professor, entra ano, sai ano, continua o mesmmo. Mesmos exemplos, mesmo material didático, mesmas tarefas. Ano após ano.
3 - E por último, menos comuns, ao meu ver, aqueles professores do ensino médio que realmente se prepararam para desenvolver pesquisa, seja no domínio de sua disciplina ou sobre o processo educacional em si. Como foi apresentado no seminário das meninas ontem, ainda estamos longe de possuir dados como os das escolas públicas do Paraná, onde 80% dos professores de Ensino Médio possuem uma pós graduação.
Um comentário sobre a ação reflexiva do professor. Ela é excelente e necessária para que o professor possa "ver por fora" o trabalho que desenvolve e buscar melhorias no que faz. Só que segundo o livro FORMANDO PROFESSORES PROFISSIONAIS, de Leonard Paquay, a prática reflexiva não cai muito bem para professores iniciantes. Pelo que entendi da crítica feita à prática reflexiva nesse livro, é como se a prática reflexiva atrapalhasse, de certa forma, a ação do professor iniciante, mais importante para o início da profissão!
Érico, eu fazia um curso modalidade bacharelado e mudei minha modalida cursada para um curso de licenciatura aqui na UFSJ. A única experiência que tenho na área didática acadêmica são essas disciplinas que estamos fazendo, mas pelo menos o que eu observo aqui, é que nos é oferecido um pouco de tudo. Desde a apresentação tradicional de conteúdos (professores com fichinhas, livros antigos, etc..) até acesso à pesquisas de ponta, que pelo menos teoricamente auxiliariam na formação de profissionais realmente qualificados. Acho que as oportunidades, são sim, oferecidas a todos. Resta saber como utilizá-las!